segunda-feira, 18 de abril de 2011

MANIFESTO DOS PONTOS DE CULTURA DO ACRE

“A gente não quer só comida
A gente quer comida, diversão e arte...”
Titãs
A Rede dos Pontos de Cultura do Acre, que está presente em todas as regionais do Estado, por meio de 15 Pontos de Cultura e representa em conjunto com outros movimentos sociais uma grande parcela da diversidade cultural do nosso Estado, vem de público manifestar a preocupação com a continuidade de suas ações, uma vez que os cortes financeiros no Ministério da Cultura atingem diretamente o Programa Cultura Viva e, por conseguinte reduz o aporte de recursos destinado às atividades culturais.
Por meio do convênio efetivado com os 15 pontos já existentes no Estado, o Acre pode contar com recursos financeiros que somam quase 3.000.000 (três) milhões de reais para aplicar em atividades culturais. Cientes da precariedade de políticas para manter as atividades culturais no estado, principalmente nos municípios mais distantes da Capital e nas comunidades indígenas, reivindicamos, além da garantia de existência dos atuais pontos, a ampliação, para os municípios que não contam com pontos conveniados.
Nossa história mostra que em todos os governos tem havido a realização de grandes eventos (shows com artistas famosos na inauguração de obras, Feiras Agropecuárias, por exemplo) que certamente dão visibilidade a esses governos, com gastos exorbitantes para a realidade de nosso estado, entretanto contamos apenas com uma lei estadual de incentivo à cultura que nos impossibilita de pleitear patrocínio de grandes empresas pelo reduzido valor do financiamento destinado aos projetos, a pouca importância que a cultura tem nesses governos, evidencia-se pelo fato de termos uma Fundação e não uma Secretaria de Cultura, pois se assim fosse haveria necessidade de destinação obrigatória de orçamento específico para essa área de gestão.
A lei de incentivo e o fundo de cultura não atingem os percentuais determinados por lei, os valores que os gestores da cultura no Acre apresentam, incluem todos os recursos financeiros vindos do Ministério da Cultura. Queremos políticas que ampliem as possibilidades de acesso aos bens culturais.  Queremos políticas que permitam as possibilidades de geração de renda pelas atividades realizadas pelas comunidades. Somos contra a concentração da propriedade intelectual e de renda cultural. Os pontos de cultura tem demonstrado pela diversidade de linguagens e atuações  como pode ser democrática a ação cultural do estado, por isso reafirmamos nosso compromisso com as questões postas pelos movimentos sociais e culturais que não mediram esforços para a construção de espaços democráticos, socialmente justos e com autonomia.
O Programa Cultura Viva tem sido a via de solidificação desse espaço. Assim, participando de um movimento nacional, nós, do Acre, também queremos defender a bandeira de luta pela Lei Cultura Viva. O Movimento Nacional dos Pontos de Cultura é uma realidade e não queremos um retrocesso. Queremos continuar avançando e para isso nossas instituições precisam ser fortalecidas para garantir, apesar dos ajustes de gastos, que as metas para a cultura não sejam desconsideradas. Que essas metas também sejam entendidas como essenciais. Pois aliada à saúde e à educação, a cultura está intrinsecamente relacionada às identidades de grupos, comunidades, enfim dos agentes sociais como um todo, capazes de avaliar criticamente suas atuações, visando seus direitos e deveres de cidadania. Queremos ser protagonistas. Queremos participar diretamente das decisões sobre as políticas para a cultura. Assim reafirmamos nosso compromisso com as bandeiras de luta do movimento nacional: ANISTIAR, AMPLIAR E DEMOCRATIZAR.  
Pontos de cultura
Articulação Juruaense _ Cruzeiro do Sul
Adjunto Cultura /Associação Arco-íris – Sena Madureira
Atelier Livre de Artes – Rio Branco
A Vertente – Rio Branco
CEANON – Cruzeiro do Sul
Cultura na Floresta – Rodrigues Alves
Culturalizando o Quinari – Senador Guiomar
Cultura é popular – Rio Branco
De Portas Abertas / Candeias – Rio Branco
Formação Cultural e Inclusão social – Tarauacá
Filmes e rituais do Povo Hunikui - Tarauacá
Pacatuba Cultural – Plácido de Castro
Porto Acre Cultural – Porto Acre
Som Nativo – Rio Branco
Trilha das Letras - Xapuri

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ministério Público recebe relatório do Culturalizando o Quinari

O Presidente da Associação Comunitária Gilberto Moura foi recebido na manhã desta quarta-feira pelo Promotor de Justiça Civil da Comarca de Senador Guiomard Wendy Takao Hamano, ele que entregou cópia de um relatório de atividades do Ponto Culturalizando o Quinari.

O Ponto de Cultura recebeu investimentos na ordem de 60 mil do Governo do Acre e encerra suas atividades no dia 30 de abril com uma mega Amostra de Cultura na Praça do Quinari.

Hoje pela manhã a visita do Presidente da Associação foi direcionada ao Promotor que responde pela área civil com objetivo de comunicar as autoridades a cerca do sucesso da aplicação dos recursos, bem como o andamento do projeto que formou mais de 80 pessoas em um ano.

Informações são da Associação Comunitária

sábado, 2 de abril de 2011

Culturalizando o Quinari elabora relatório final do projeto

O Presidente da Associação Comunitária Gilberto Moura anunciou na manhã desta terça-feira a elaboração do relatório final com toda a documentação que faz parte do Convênio 020/2010 que recebeu do Governo do Acre investimentos na ordem de 60 mil reais.

De acordo com o Presidente no relatório que conta desde a assinatura do convênio até o andamento de todas as cinco oficinas culturais será possível observar um principio de gestão que fora adotado pelo Ponto de Cultura.

“Ainda não venceu o prazo para a Prestação de Contas, mais nós preparamos um grande evento na Praça do Quinari para apresentarmos para a sociedade o que fizemos nesse um ano de Culturalizando o Quinari”, declara Gilberto da Associação Comunitária.

No relatório final do Projeto constam documentos como processo de licitação, contratação de recursos humanos, desenvolvimento de oficinas, fotografias de objetos adquiridos e ainda uma avaliação dos trabalhos realizados nos últimos 12 meses.

“É possível fazer, executar projetos com zelo e no final a gente ter o que mostrar para a sociedade que está cada vez mais precisando de ajuda”, declara Gilberto.
 

Mais informações da Oficinas Culturais 2011